quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"ENCONTROS DE MEDITAÇÃO"

"SETEMBRO 2012"

ENCONTROS: 1º E 15/09/2012

TEMA: VIVER OS VALORES

SUB TEMA:

Dia 01/09/2012: Meditação sobre o Perdão

INSTRUTORA: Kátia Rocha

HORÁRIO: Das 8 às 9 horas

LOCAL: HÓLON (Sede da Feeb/Iguatemi - Rua cel Jaime Rolemberg, s/n - atrás do antigo planserv)

PROGRAMAÇÃO

A mágoa, a vingança, o ressentimento

A compaixão, o amor,

A quem perdoar,

Quando perdoar,

Os efeitos do perdão - atitudes para o perdão,

Importância do perdão.

"É fácil se relacionar com aqueles que lhe tratam bem. Mas o desafio é transformar a atitude daqueles que prejudicam você com sua atitude de trazer benefício. Você pode não ser capaz de mudá-los mas você pode perdoá-los. Seu perdão se tornará uma lição para eles. Perdoar é cooperar, respeitar e ter bons sentimentos. Esse é o melhor método de ensinar.”

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Arte e Espiritualidade - Palestra, Arte e Meditação

Palestra da Yoguine Indiana Didi Santosh Kukreja
Data: 06/08/2012 (segunda-feira)
Horário: A partir das 19 horas
Local: Palácio da Aclamação - ao lado do passeio público - Campo Grande - Salvador/Ba
Tema: Arte e Espiritualidade para Servir a Humanidade
Haverá também dança e música
Entrada Gratuita
Membro senior da Organização Brahma Kumaris, Santosh é diretora da escola de meditação da Rússia, praticante de meditação, tem ajudado as pessoas na área de desenvolvimento pessoal.

Coragem-Raquel, Marta e Jadi

Uma inspiradora história sobre Coragem

Coragem, por Martha Medeiros - Do blog da Professora Raquel Tinoco
 "A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida.” Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas sonhos diversos, que lhe servem de sustentação.

Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.

Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.

Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.

Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa. Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.

Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.

Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano. Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia."  Eu, Raquel, hoje, tenho em coragem um novo sinônimo, novo sentido, coragem significa Jadi.  Se vc quiser saber quem é RAQUEL e quem é JADI, acesse: