sexta-feira, 4 de março de 2011

Dê um Tempo para Você

Compartilhando experiências de meditação da escritora inglesa Anthea Church, no livro "Dê um tempo pra você"

CAP I
Aceitação é o primeiro passo – de que há algo atrapalhando o caminho da paz. De que você está mais tempo num estado frenético do que num estado de paz. É o estado em que você pode ficar diante de sua própria natureza, (você tem de ficar calmo por um momento) ver o que está bloqueando e permanecer neutro. Ver os problemas se dissolverem sozinhos.
Primeiro, esqueça-se de si mesmo e ame a palavra – as conotações de bondade, generosidade, abertura, espaço – revire a palavra aceitação de todos os modos na mente.
Por que não tenho espaço dentro de mim? O que está tomando todo o meu espaço? Que desejo, esperança, aspiração ou sentimento se expande e multiplica de tal modo que mesmo que eu queira afastar dele minha atenção, não consigo?
Não buscar essa resposta através de pessoas, mas de Deus – um treinamento com períodos de descanso, celebração, silêncio (não análise). A meditação é simples porque seu foco está na positividade – para continuar pensando, o cérebro precisa de força, que vem da alimentação dos pensamentos.
Após deixar de lado a pergunta, eu me apaixono pela paz que senti no melhor da minha calma: quando o silêncio se fez, minha mente finalmente se aquietou. Ame e você reconhecerá a maravilhosa calma que emana do fato de estar centrado. Invocar a sensação de cada membro do corpo, cada músculo afinado, a respiração vagarosa, o rosto suave.
O que a (o) faz especial está escondido sob um montão de entulho. Esculpir faz poeira, construir faz sujeira, pintar faz respingos. É a época de encontrar em você a força que nunca o deixou (em outras encarnações). Mas, não se agrida quando você não for como gostaria de ser. Quando se está prestes a mudar, deve se admirar particularmente. Muitas vezes fazemos a coisa certa sem nos dar conta. Sentimos medo e não temos certeza, mas uma inteligência lá no fundo nos guia. Discretamente, ela começa a impeli-lo à libertação da superficialidade. Você está pronto a outro nível de verdade. Não tenha medo de tempos confusos ou indefinidos.
Aprenda a ouvir. Não faça quando estiver cansado, nem use de estratégias para eficiência mental... confie em Deus. Sento-me em calma e digo em uma frase o que está errado... elevo o pensamento, mantendo-me em paz. Deponho meu pensamento nas mãos de Deus e digo tome-o (eu pequenina, e ele como uma presença materna). Deus é atraído por um pensamento correto, por meio do esforço humano de criatividade e confiança.

A idéia desse primeiro capítulo é te conduzir a suavemente tocar a sua mente, o seu espaço interior. Observe, calmamente, sem analisar o que está bloqueando esse mergulho.

Realize o exercício de meditação naturalmente, sentindo o corpo relaxando, a respiração suave. Crie pensamentos positivos, de confiança, admirando a beleza das palavras. Não bloqueie os pensamentos intrusos, deixe-os entrar e sair, sem aumentá-los.

Apaixonar-se pela paz é primar pelo silêncio. Silêncio nos pensamentos, nos sentimentos, palavras, gestos, atitudes. Se houver dificuldades, entregue-a a Deus, como sugere Anthea. Ou seja, primeiro consigo mesmo e depois com o outro experimente essa paz, e você verá como tudo terá outro gosto, outro cheiro, outra cor... você não será afetado, e sim passará a influenciar. Quando você relaxa e torna-se gentil consigo mesmo, segue suavemente o ritmo da vida, todos os seus relacionamentos mudam de tom – você parará de pressioná-las, diminuirão as exigências e elas o abençoarão por isso.

Tudo isso é bem pessoal... logo, só acontecerá se você se permitir. Note que o tempo todo, a autora está te conduzindo a uma experiência de meditação a partir de conhecer-se e vivenciar.

Antes de começar o exercício da meditação reflita sobre o porquê de estar realizando essa atividade, esse nosso exercício e escreva: o meu propósito é me conhecer? é trabalhar tal característica? é ser mais feliz? mais amoroso, mais paciente?

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